quarta-feira, 11 de agosto de 2010

The Noob in the movies

Depois de 500 anos resolvi ir ao cinema e dar pitaco, mas não fui ver Salt que nem todo mundo muito menos Shrek(ainda..hehehe), resolvi fazer uma versão brasileira (Herbert Richers). Vamos lá:


Uma noite em 67: Bons tempos em que Caetano ainda não tinha feito plástica (e, consequentemente, ainda era feio)....






Uma Noite em 67 é um documentário e não sai muito desse perfil, é mais um registro que qualquer outra coisa (e realmente você sai do cinema pensando "unh, deveria ter isso guardado em casa"), não é muito animado e chega a bater um leve cansaço típico de documentários, mas nem de longe é chato, vale a pena ver! É interessante que o pessoal mais novo percebe que quase nada mudou: Chico Buarque já bebia desde aquela época, o Gilberto Gil era esquisito, a Rita Lee doida, só muda a idade deles (e, com excessão do Caetano, todos estão feios agora, mas como também estão ricos ninguém liga)...

Destaque para como os jornalistas se comportavam: na maior intimidade, faziam as entrevistas no meio de uma galera (qualidade de som 0), puxavam outro para ser entrevistado do nada e fumavam como se estivessem no quarto da casa deles...


O Bem Amado- Quase um especial da Grande Família
O outro filme que fui assistir foi O Bem Amado, que me surpreendeu bastante. Primeiro porque achei que estivesse vendo o filme da Grande Família, já que metade do elenco também faz parte da série de TV e o Marco Nanini lembrava um pouco o Agostinho (ah, seu Lineu).
A outra surpresa foi ter rido e saído super leve do cinema, foram ótimas atuações não só do protagonista, como de Caio Blat, Matheus Nachtergaele e José Wilker.
Muita gente tem preconceito com filme nacional e em parte tem razão, tem muito filme ruim por aí, mas não é só brasileiro não. O problema é quando é nosso todo mundo mete o malho.
Fica a dica pra quem quer fazer a média com o pai que não ganhou presente domingo.
Beijo do Noob!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vale a pena carregar de novo

Hoje, por pura preguiça de escrever, resolvi partir para o vídeo, esse é velho mas não canso se rir, vale a pena ver a modelo e, principalmente, os repórteres...hahahah

Em breve estarei postando mais alguns clássicos...

Beijo do Noob!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Noob Viu (desafio)



Itinerário do sal- teria dado uma ótima exposição interativa, como foi uma peça ficou péssimo.



Não ia nem comentar essa, mas como fui desafiada e falar mal é relativamente simples, topei.



“Reflexão sobre a Criação e a Loucura, Itinerário do Sal gira em torno da linguagem, da palavra-sentido e da palavra-som; ambas tratadas como dimensões da voz, da voz enquanto extensão do corpo e ambas totalmente integradas na construção cênica como projeção tangível da ressonância das palavras através do som e da imagem.

Áudio, Vídeo e processamento eletrônico em tempo real associados à projeção espacial da voz, da poesia, do gesto, da música e do traço, desenvolvem uma polifonia de sentidos, um contraponto de significados, uma exuberância de emoções.”

Essa é a descrição da peça... Você entendeu? Nem eu, mas como era de graça fui mesmo assim.

A idéia é ótima, o cara trabalha as mais diversas formas de mídia e tecnologia, se apropria uns efeitos muito doidos, só não sabe como fazer isso. Se eu estivesse mexendo naqueles trecos como em uma exposição interativa eu ia amar e provavelmente faria os mesmos grunhidos que ele fez só que sem uma platéia. O único “ator” fica fazendo um monte de sons, tossindo, gritando, falando em português (de Portugal, já que ele é de lá), francês, alemão e não dizia nada, só mostrava do que a máquina é capaz de fazer. No programa dizia que era uma ópera e a única ligação é que em ambas a maioria das pessoas não entende a história, no mais, nem teatro aquilo era, estava mais pra uma performance e mesmo assim muito doida. Como no site do Misoensemble (grupo que apresenta o espetáculo) diz em sua apresentação que Itinerário do Sal é uma "Reflexão sobre a Criação e a Loucura", talvez eu tenha entendido e não saiba.

Enquanto assistia só pensava nas sábias palavras de Duchamp: “a arte nada tem a ver com democracia”, fazia muito sentido naquele momento e eu fazia parte da democracia... O medo de que a parte da “interatividade” com a platéia fosse levada a sério não me deixava nem piscar o olho de tanto medo, por esse ponto de vista foi até interessante, quase um trem fantasma (não o da Supervia, os de parques de diversão).

Não vou dizer onde está passando nem nada porque tenho certeza que todo mundo tem algo melhor pra fazer...

É isso, dessa vez vou ter que recomendar que fiquem em casa vendo Tela Quente...heheheheh

Beijo do Noob!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Noob Viu (3)



Calígula, a única sacanagem foi o Thiago Lacerda de roupa









Hoje o Noob quis ser global: Foi ver Calígula, com o Thiago Lacerda e se surpreendeu com o resultado.

Quando a gente vê uma peça que diz “Thiago Lacerda e grande elenco” logo pensa “um bando de desconhecidos e um global pra dar lucro” e normalmente tem razão, mas não nesse caso. Os atores não me eram estranhos (mesmo não sabendo o nome, mas considerando que não sei o nome nem dos meus primos isso não faz tanta diferença) o que já dá uma noção de que de alguma forma eles existem e tem alguma experiência e o Thiago surpreendentemente encontrou o teatro. Quando eu digo “encontrou” não me refiro a ele ter se encontrado no teatro, porque aí ele teria descoberto a parte dele no todo e não foi assim, ele se esvaziou, quebrou completamente a forma construída nesses 10 anos de rosto bonito e se tornou o personagem (e continua lindo, certas coisas não mudam- ainda bem). Ponto pra ele.

Mas a melhor parte nem foi ele, foi o todo. Uma versão excelente, com uma direção incrível (até agora a melhor que eu vi esse ano, parabéns Gabriel Vilela!) e recursos cênicos mega criativos que davam todo o diferencial ao espetáculo.

A iluminação era tranqüila, basicamente geral, no máximo se alternando entre platéia, fundo e centro o que foi exatamente o necessário. Uma boa iluminação é aquela que não chama mais atenção que a peça e esse foi o caso.

O cenário também merece destaque, criativo, bem colocado mas não muito chamativo, interagindo com a peça e fazendo (muito bem) a sua parte.

O figurino já não me agradou tanto... Sei lá... Meio over, não gostei da forma como relacionaram com a atualidade. Aproveitando que estou falando mal, algumas piadinhas também poderiam ter sido evitadas, é claro que salpicar humor alivia um pouco a tensão, mas piada repetida não dá. Outra: tem uma hora que ele fica com o rosto pintado de branco e vermelho, não sabia se ele estava imitando o coringa do Batman ou se era torcedor do Internacional. Seja lá o que for eu não gostei (até porque sou Flamengo, não vou elogiar a cor do time dos outros).

A música foi no ponto também, só uma ressalva: Cássia Eller ao final da peça foi super nonsense. Tá, a música é linda, ela canta super bem, mas não se encaixa muito (ainda que tenha cantado a música da hora que ouvi até chegar em casa).

Sim, esse post é a primeira crítica pseudonormal que fiz só pra ver se convenço meus 7 leitores e meio (um é estagiário) a tomarem vergonha na cara e freqüentarem o teatro (principalmente porque tem dinheiro público envolvido, vamos aproveitar ao menos). Essa vale a pena.

O que? Você acha R$10,00 a meia muito caro? As quartas é R$5,00 a meia e ainda vai ter uma sessão especial dia 10/08 (acho, é bom conferir) que também vai ser R$10,00 a inteira, bem mais barato que cinema e você não gasta dinheiro com pipoca!

E que fique registrada a minha queixa: A única atriz da peça pode ficar pagando peitinho, o Thiago Lacerda pode beijar outro ator, mas eu não posso vê-lo pelado? Ah, absurdo! Garanto que se ele tirasse a roupa ia dar muito mais gente na platéia...


Beijo do Noob!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O noob foi


"Boogie, el aceitoso", o Tarantino dos desenhos


Então, essa não é dica pra ir, no máximo é pra baixar, na verdade só estou jogando na cara que fui ao Anima Mundi (quem quiser agora só ano que vem).

Apesar de ser argentino, tenho que adimitir que gostei. É um desenho violento, machista, racista, preconceituoso, politicamnete incorreto ao extremo, mas muito bom! Ainda que você seja pacifista-vegano-militante-da-igualdade-diretor-do-greenpeace iria rir...
Os traços me lembravam o Guitar Hero e só me irritou o cigarro que fica boiando na boca do Boogie, mas ainda assim valeu assistir ao filme no chão do ODEON! (até porque a meia estava R$3,00, eu via até dentro do banheiro

Quem quiser baixar, não vai desperdiçar seu tempo nem sua internet.


Beijo do Noob!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O noob viu 2 (essa semana foi boa)


Resolvi fazer a linha Heliodora e sair falando mal (não, não é esse o chapéu do Chaves que ele usa, mas não achei nenhuma foto com ele, coloquei essa só pra ilustrar =P)




Sabe aquela peça que você gosta só porque não pagou e mesmo assim ainda tem dúvidas se realmente valeu a pena? Essa foi "Dirigir-se aos Homens". Lá no Laura Alvim, a peça é uma adpatação de 3 contos russos (O avô e o netinha, de Maxsim Gorki; O arco, de Fiodor Sologub e Angustia, do Tchekhov).
Seu único ator, Wilmar Amaral, bem que se esforça, mas o tiozinho não sabe narrar e na verdade a peça não era um monólogo, parecia mais que houve restrição de orçamento e bolaram uma maneira criativa de continuar fazendo os personagens.
Não sei se era porque estava chovendo, mas quando percebi que estavam no teatro eu e mais 4 gentis senhoras já comecei a imaginar minha tragédia e só pelo chapeuzinho tipo Chaves que o ator usava (e me lembrou bons tempos) já foi melhor que o esperado (o que também não quer dizer muito).
Claro que opinião é que nem bunda, cada um tem a sua, mas fica a dica do que evitar.

Beijo do Noob!

O noob viu

Macho não ganha flor. E eu achando que ia ver comédia...

Mais uma vez o noob foi ao teatro não esperando nada e, pasmem, achou alguma coisa.

Dessa vez foi a peça "Macho não ganha flor",

com Marino Jr. e texto de Dalton Trevisan; vencedor do Troféu Gralha Azul de Melhor Ator e com o Prêmio Shell de Iluminação (Beto Bruel). Mas tudo isso eu só fui descobrir depois, na hora fui achando que ia ver qualquer porcaria.

E não é que a peça é boa? Um ator muito versátil encara diversos personagens qe definitivamente não tinham a intenção de ser engraçados, mas eram profundos

A companhia Comicamente Enlouquecidos foi escolhida no edital de ocupação do Glauce Rocha 2010 e está nesse mesmo teatro também com a peça "Desejo na Rua das Flores ou O Tarado da XV" e em breve "Nem Freud Explica".

É isso aí, pra quem gosta de teatro, fica a dica!


Beijo do Noob!